Identidade / Brasilidade
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Cada vez mais compreendemos que tudo isso envolve também o universo subjetivo da linguagem artística, numa complexidade de obras de figuração alegórica, metafórica ou até abstratas, cuja análise não é só formal ou estilística, mas de ordem linguística e sociológica.
A linguagem da aquarela, com suas expressões de cores e gestos, formas e pensamentos, sentimentos e projeções, sempre contribuiu historicamente com tudo isso.
Por essa razão, não seria nosso objetivo mostrar aqui somente figuras de “índios” e “papagaios”, “mulatas”, “bananas” e “sacis”: a diferença da aquarela está em reconhecer mecanismos mais sutis que outras linguagens artísticas, usufruir da capacidade de ir mais fundo e explorar novas potencialidades. Coube a cada aquarelista a responsabilidade de assumir suas escolhas e partir de seu aprendizado poético individual, imbuir-se de seu repertório, montar seu discurso e se posicionar sobre o que fazer no processo de construção de imagens que representem, com legitimidade, uma identidade coletiva (nacional ou não), resultado da vontade de se conhecer e ser (re)conhecido.
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Abaixo outras imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.
Maria Pinto, Vera Chalmers e Zilá Troper
Ivani Ranieri e Marina Caetano
Suely Cauduro diante de seu trabalho
Anna Vieitas
Minha terra tem palmeiras 2, 2011 aquarela s/ papel, 57 x 38 cm
Índia Coroados- releitura de Rugendas, 2011
aquarela s/ papel, 30,5 x 22,9 cm
Amazonas, 2011 aquarela s/ papel, 42 x 56 cm
Claudia Bhurkna
Itanhaém I, 2011 aquarela s/ papel, 40 x 30 cm
Festa das Nações no Caribe, 2011 aquarela s/ papel, 57 x 37 cm
Neuza Mattos
Além do horizonte, 2011 aquarela s/ papel, 55 x 75 cm
Rosana Mangeon
Horto Florestal, 2011 aquarela s/ papel, 37,5 x 55 cm
Rosemary Granata
Algodão em flor, 2011 aquarela s/ papel, 56,5 x 76,5 cm
Elza Oda Cibele de Pilla Carmen Seiler
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