quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Exposição Anual da ABA - 2011 Parte VII

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Identidade / Brasilidade
o Brasil sob o olhar da aquarela


A proposta de olharmos a BRASILIDADE e ressaltarmos múltiplas IDENTIDADES inaugura o ano das comemorações dos 25 anos de existência do Núcleo de Aquarelistas e representa uma fala para todos os brasileiros. Esta exposição é também uma homenagem a diversidade cultural deste país e um exercício de cidadania no esforço de legitimar a vocação da ABA – Associação Brasileira da Aquarela e da Arte sobre Papel na defesa da aquarela no âmbito nacional.
                                                   Gilberto Habib Oliveira - Curador
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Abaixo mais imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.

Nelson Maldonado, Ivone Beltran, Maria Inês Lukacs e Eddy Tricerri


Eddy Tricerri, Maria Pinto, Maria Laura de Azevedo Marques
Marina Caetanos, Maria Lúcia Panizza e Suely Cauduro


Rosemary Granata, Gilberto Habib Oliveira e Maria Inês Lukacs


Eduardo de Nadai
Cidade Baixa – Salvador BA, 2011 aquarela s/ papel, 50 x 32 cm


Heloisa Pessoa
Fachadas do meu bairro IV, 2011 aquarela s/ papel, 27 x 39 cm


Iole Di Natale
Estação Ambiental São Camilo, 2011 aquarela s/ papel, 35,5 x 51 cm


Ivone Beltran
Praia de Itanhaém, 2011 aquarela s/ papel, 23 x 30,5 cm


Maria Clarice Sarraf
Muro dos Arcos, Av. 23 de maio - SP, 2007 aquarela s/ papel, 12,5 x 18 cm


Maria Luiza Mello
Tropicália, 2011 aquarela s/ papel, 38 x 56 cm


Maria Pinto
SÉRIE DANÇA - samba, 2011 técnica mista, 20 x 28 cm


Marina Martinelli
Alados in gloria, 2011 aquarela s/ papel, 56 x 76 cm


Vera Chalmers
Corcovado, 2011 aquarela s/ papel, 12 x 20 cm



terça-feira, 25 de outubro de 2011

Exposição Anual da ABA - 2011 Parte VI

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Identidade / Brasilidade
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Cada vez mais compreendemos que tudo isso envolve também o universo subjetivo da linguagem artística, numa complexidade de obras de figuração alegórica, metafórica ou até abstratas, cuja análise não é só formal ou estilística, mas de ordem linguística e sociológica.

A linguagem da aquarela, com suas expressões de cores e gestos, formas e pensamentos, sentimentos e projeções, sempre contribuiu historicamente com tudo isso.
Por essa razão, não seria nosso objetivo mostrar aqui somente figuras de “índios” e “papagaios”, “mulatas”, “bananas” e “sacis”: a diferença da aquarela está em reconhecer mecanismos mais sutis que outras linguagens artísticas, usufruir da capacidade de ir mais fundo e explorar novas potencialidades. Coube a cada aquarelista a responsabilidade de assumir suas escolhas e partir de seu aprendizado poético individual, imbuir-se de seu repertório, montar seu discurso e se posicionar sobre o que fazer no processo de construção de imagens que representem, com legitimidade, uma identidade coletiva (nacional ou não), resultado da vontade de se conhecer e ser (re)conhecido.

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Abaixo outras imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.


Maria Pinto, Vera Chalmers e Zilá Troper


Ivani Ranieri e Marina Caetano


Suely Cauduro diante de seu trabalho


Anna Vieitas
Minha terra tem palmeiras 2, 2011 aquarela s/ papel, 57 x 38 cm


Índia Coroados- releitura de Rugendas, 2011
aquarela s/ papel, 30,5 x 22,9 cm


Amazonas, 2011 aquarela s/ papel, 42 x 56 cm


Claudia Bhurkna
Itanhaém I, 2011 aquarela s/ papel, 40 x 30 cm


Festa das Nações no Caribe, 2011 aquarela s/ papel, 57 x 37 cm


Neuza Mattos
Além do horizonte, 2011 aquarela s/ papel, 55 x 75 cm


Rosana Mangeon
Horto Florestal, 2011 aquarela s/ papel, 37,5 x 55 cm


Rosemary Granata  
Algodão em flor, 2011 aquarela s/ papel, 56,5 x 76,5 cm


Zilá Troper
Brasiliana, 2011 aquarela s/ papel, 50 x 70 cm
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Elza Oda
Cibele de Pilla
Carmen Seiler

domingo, 23 de outubro de 2011

Exposição Anual da ABA - 2011 Parte V

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Identidade / Brasilidade

Nossa alma brasileira se extasia na dança, no paladar, na música e na performance profana ou religiosa. Por esse motivo nossos artistas não são herdeiros somente das “belas-artes” (pintura, escultura e gravura). Não são artistas apenas na técnica, da mesma maneira que não são brasileiros apenas na língua, mas na linguagem. Linguagem que é visual, musical, corporal e sobretudo poética. A arte barroca talvez tenha sido o primeiro destes conjuntos expressivos, mas outros se sucederam e hoje temos vários estilos e expressões que nos auxiliam na estruturação, transmissão e legitimação da nossa identidade. E é como linguagem que a aquarela se torna expressão disso tudo.

Abaixo mais imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.


Cassiano Pereira Nunes e Maria Inês Lukacs


Nelson Madonado e Nilmar Silveira


Celia Custarella
O ontem e o hoje na página da brasilidade II, 2011
aquarela, bastão aquarelável e colagem
 
Heloisa Pessôa
Fachadas do meu bairro II, 2011 aquarela s/ papel


Maria Clarice Sarraf
Convento de N Sra. da Conceição - Itanhaém, 2011
aquarela s/ papel, 30 x 40 cm


Maria Luiza Mello
Se esta rua...uma releitura do livro de Ana Mariani, 2011
aquarela s/ papel, 13 x 72 cm


Silvia Raso
Parque Burle Marx - essência 06, 2007
aquarela e grafite s/ papel, 23 x 30 cm


Margarida Gregori
Aspectos da brasilidade 2, 2011
aquarela e naquim s/ papel , 33 x 23,9 cm
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sábado, 22 de outubro de 2011

Exposição Anual da ABA - 2011 Parte IV

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Identidade / Brasilidade


Chamamos de identidade brasileira ou “brasilidade” a este processo de conscientização individual que envolve autoconhecimento e reconhecimento do outro, espelhamento coletivo capaz de agregar um grupo, sociedade ou nação em torno de determinados costumes, territórios, valores, crenças e temporalidades.
Ao longo de mais de quinhentos anos, fortalecemos relações políticas, econômicas e sociais, fomos também inventando e construindo um modo de pensar próprio, subjetivo porém espelhado no coletivo.
 
Abaixo mais imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.

Federico Panizza, Iole Di Natale e Setsuko Katayama

Carla Petrini e Pietra


Ana Dora
Juqueí - Ilhota, 2011 aquarela s/ papel, 22 x 30 cm


 Angeli Arregui
Árvores brasileiras II, 2011 aquarela s/ papel, 41,5 x 53 cm


Carla Petrini
Sem título, 2011 aquarela s/ papel, 70 x 51 cm


Cassiano Pereira Nunes
Verão verde I, 2010 aquarela s/ papel, 25 x 35,2 cm


Iole Di Natale
Rio Itanhaém, 2011 aquarela s/ papel, 35,5 x 51 cm


Ivone Beltran
Céus sem limite 1, 2011 aquarela s/ papel, 23 x 30,5 cm



Maria Inês Lukacs
A seca e a esperança, 2011 aquarela s/ papel, 38 x 57 cm


Maria Laura de Azevedo Marques
Canaviais - um novo olhar II, 2011 aquarela s/ papel, 28 x 38,5 cm


 Vera Chalmers
Pouso da Cajaíba, 2010 aquarela s/ papel, 12 x 20 cm




Lílian Arbex
Encontro entre o Rio Negro e o Rio Solimões, 2010
aquarela s/ papel, 50 x 70 cm

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Exposição Anual da ABA - 2011 Parte III

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Identidade no olhar/ olhar as identidades


Não são apenas os artistas os criadores de referências, mas são eles os inventores das mais belas e marcantes expressões de nossa identidade. Nessa parte do universo cultural chamado imaginário é onde se condensam signos que artistas inventam e manipulam, operando complexos sistemas de significação.

O imaginário do povo brasileiro é repleto de signos arquitetônicos, emblemas sagrados e vestígios étnicos, para dar aos indivíduos a sensação de pertencerem a um grupo, uma sociedade. Ele reflete nossa formação histórica e cultural, feita de hibridismos e mestiçagens, de erudições e manifestações populares, sonhos e religiões, formas e expressões nascidas das mãos de artistas e consumadas na vontade geral de todos, por meio do uso e da apropriação popular.

Abaixo outras imagens da abertura da exposição e de obras dos artistas participantes.

Nelson Maldonado, Federico Panizza e Iole Di Natale

 
Maria Inês Lukacs


Maria Lúcia Panizza e Regina Komatsu


Ana Andrade, Maria Laura de Azevedo Marques, Maria Inês Lukacs,
Carla e Pietra Petrini r Rosemary Graanta


Eddy Tricerri
Estandarte III, 2011 aquarela e colagem s/ papel, 57 x 38 cm


Maria Lúcia Panizza
Festa do Divino 2, 2011 aquarela s/ papel, 56 x 38 cm


Sandra da Penha
Rei do Cangaço, 2011, aquarela s/ papel, 50 x 35 cm


Sima Woiler
Folclore, 2001, aquarela s/papel, 43 x 33 cm